Diogo Piçarra em Pessoa
A essência de um projeto que ajuda jovens na desmistificação do “fantasma” Fernando Pessoa
Qual a melhor maneira de entender um dos mais sentimentais e até
melancólicos escritores de toda a literatura portuguesa, entenda-se, Fernando
Pessoa, se não com a reinterpretação de alguns dos seus poemas mais conhecidos
por alguém que tão presente está na nossa vida, cuja música nos contagia, (não
passasse tanto ela na rádio e não estivesse tão atual), como Diogo Piçarra?
Pois bem. Foi precisamente com esse projeto, Diogo Piçarra em Pessoa, que
no dia 12 de dezembro nos deslocámos à Casa da Cultura com o propósito de
perceber a essência deste trabalho e a maneira como nos pode auxiliar a
perceber o “nosso” Fernando Pessoa.
Com a encenação teatral que representou os heterónimos de Fernando Pessoa
e respetiva reinterpretação por Diogo Piçarra ficámos, penso eu, mais
sensibilizados para o estudo deste autor e de sua obra, na medida em que
pudemos escutar e observar a melhor maneira de entoar os poemas, e assim,
decifrar melhor a mensagem por eles transmitida.
Pelo menos eu fiquei extremamente tocada pelas suas palavras e pelo
sentimento que é transversal a toda a poesia, mas principalmente à obra de
Fernando Pessoa.
Posso também dizer que o apelo do Diogo me despertou uma vontade e gosto
por ler poesia e, também, por escrevê-la. E a leitura e estudo da poesia é uma
componente deveras importante na nossa formação pessoal e intelectual na medida
em que ajuda na expressão de sentimentos, de emoções.
Por isso, acho que seria bom começar a deixar de lado o preconceito que
gira à volta da poesia e da sua complexidade e consequente confusão que nos
provoca e começar a prepararmo-nos para a sentir e viver.
Carolina
Correia, 11º
A
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